E nessa constatação tenho notado que a qualidade, que tem sido o cálice dourado das operações de serviços, por si só não irá garantir a continuidade da operação de serviços.
As multinacionais comumente gostam de fazer mudanças em suas estruturas visando obter menor custo em suas operações, no entanto essas mudanças muitas vezes são feitas em modelos de operações manuais e simplesmente realocando determinadas funções de um pais com custos maiores para outros. Na minha percepção essa atitude é como se ignorássemos o problema da produtividade e fizéssemos uma mudança para países onde com o custo atual de 1 colaborador posso contratar 3. Mas isso resolve? Será que isso aumentará a produtividade da operação, simplesmente por mudar o local da operação de nível 1?
Gosto muito de um exemplo do livro Qual é a tua Obra? de Mario Sergio Cortella:
" A maneira de disputar uma partida de futebol mudou. Nos anos 1970, um jogador de futebol corria, por partida, seis quilômetros em média. Hoje, estatística refeita, um jogador percorre, em média, o equivalente a 13 quilômetros por jogo. Não mudou o tamanho do campo, nem a duração da partida e tampouco o número de jogadores. O que mudou? A velocidade do jogo, o ritmo e a estratégia."
Tenho essa mesma sensação para nossas operações de serviços, não tivemos nenhum evolução de ruptura , basicamente atendemos a necessidades de negócio que pouco alteraram nos últimos 30 anos no entanto cada vez seremos forçados a executar mais atividades dentro do jogo.
Buscar produtividade em sua operação não é mais opcional, é fato fundamental para determinar se sua operação existirá nos próximos anos. Quer saber como fazer? da uma olhada no artigo que escrevi para a Newsletter do HDI.
Abraços,
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