Este slide visava demonstrar aos participantes quantas aguas já passaram por debaixo desta ponte entre outsourcing e insourcing, modas e práticas e por fim apresentar aos presentes a minha visão sobre o momento que vivemos no mercado atualmente.
Abaixo transcrevo a apresentação do slide:
Década de 80´s: Nesta época, inicia no Brasil tanto o mercado de TI quanto o própria TI como ferramenta para as empresas, amaranhados na famosa a Lei de Reserva de Mercado que limitava a atuação dos grandes players externos no mercado Brasileiro, o cliente estava destinado a se contentar com o que existia disponível no mercado, comprava o menos Pior. Assim como o hardware começa a surgir as primeiras empresas de prestação de serviço em TI, basicamente fazendo alocação de recursos, sem grandes inteligências envolvidas. Vale lembrar que nessa época o grande negócio estava na venda do produto e não no serviço em TI.
Década de 90´s: Nessa época os clientes começam a sair da reserva de mercado e então começam a entender que possuem opções e não só podem como devem escolher seus fornecedores. Nessa época os prestadores de serviço começam a entender que não adianta somente alocar recursos, é importante que ele demonstre ao cliente que possui formas diferentes para enfrentas os desafios operacionais, mostrando que pode pegar o "abacaxi" da operação e transformá-lo em um suco mais rapidamente e eficazmente que o próprio cliente. Com a primeira versão da Biblioteca Itil de 1986, ela começa a ser vista, mas com baixa influência no mercado.
Década 2000´s: Nesta época, após o lançamento da Versão 2 da Biblioteca ITIL, ela começa a vir com força, passando a ser vista pelo mercado como uma ISO das operações de serviço em TI muito antes da ISO 20.000 ser publicada. Nesta época vivemos o que chamo de overdose de práticas, praticamente houve uma percepção que a solução para todos os problemas de gestão em TI poderiam ser resolvidos com os 2 livros da Biblioteca ITIL e alguns cursos de certificação.
Década 2010's: Atualmente saímos do momento de overdose de práticas e percebemos que pouco se resolveu com a adoção cega a essas práticas, de fato evoluímos, estamos mais conscientes e preocupados com processos, governança e gestão, no entanto a ordem agora é adaptar e estruturar os serviços com a ótica do negócio da organização. Este é o grande filtro, compreender quais serviços são relevantes ao negócio e puxar das boas práticas modelos que ao serem adaptados permitam as empresas terem um desempenho superior, caso contrário a tônica é: Não Faça!
Futuro: Todo mundo sabe que o futuro a Deus pertence, mas deixo aqui minha visão sobre ele. Entendo que a integração de TI e negócio e inevitável e cada vez mais será inegável seja via cloud, internet, mobile ou qualquer outro produto. O atual gestor de TI será substituído por gestores de serviços corporativos que terão como tarefa estruturar e entregar serviços de ponta a ponta para o negócio, inovando, construindo e mantendo as operações. E as operações serão mantidas por gestores de serviços de operação que incluirão centrais de serviços compartilhados, focando nos processos e conhecimentos necessários para manter a operação e não somente nas pessoas e produtos.
Abraços e Boa Semana!
* Esse histórico é baseado nas minhas opiniões sobre os períodos, que como sempre são simplistas e práticas! :-)
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