sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Evento de Inovação e Automação em TI - Curitiba / 05-09 - HDI Brasil

No mês de setembro o HDI (Help Desk Institute) fará um evento em Curitiba com o Tema: Inovação e Automação em TI.

Este evento contará com a presença ilustre de Nicolas Cage! Tá bom, quase um cage... na verdade o meu outro eu não poderá vir, mas eu estarei lá falando sobre gestão de serviços em TI e Inovação. (Vai negar que sou a cara do Nicolas!! ?? :-)

Irei abordar sobre o que é automação em TI e como fazer isso da melhor forma!

Mas CUIDADO...

Nem tudo vale a pena ser automatizado, o que devemos fazer é o cálculo entre fazer de forma manual ou automática! bem a gente conversa mais lá.

Para participar será solicitado um 1 KG de alimento que depois será doado a instituições de caridade, ajude a gente a ajudar!

Quem estiver por Curitiba na data fique a vontade para participar!

Vejo Vocês lá!!

Segue link para o evento

Abraços,

Fernando Baldin


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O Cliente Acordou (Não é só pelos 0,20 centavos!...)

Mais uma vez tive a oportunidade de escrever para o Service News (newsletter) do HDI Brasil, calma..não é a empresa de seguros não, mas o Help Desk Institute.

Nele comento um pouco sobre o impacto que essa nova onda de protestas trará ao Cliente das operações de Serviços Corporativos.

Segue o início do artigo, mas queira conferir no site do HDI pode clicar aqui que te levo lá!


Nos últimos meses, presenciamos uma verdadeira revolução do povo brasileiro, indo as ruas em busca de mais seriedade por parte da administração publica, acredito que este movimento irá se espalhar e será sentido por todos os prestadores de serviços com uma única mensagem: o Cliente Mudou!

Recentemente o IBRC (Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Cliente) fez uma pesquisa que constatou que a média de satisfação dos usuários para com os serviços caiu de 63 para 58. Apesar desta pesquisa ser voltada para o mercado consumidor envolvendo grandes varejistas, industrias e e-commerce, este mesmo usuário que consome estes produtos é o usuário que irá diariamente até nossas empresas demandar suporte de nossas equipes. E mais uma vez: Ele Mudou!

E o desejo é:  Ser melhor atendido!

Abraços e Tudo de bom!!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Será que TI é Tudo? Só perguntei...

Provocante! É como posso definir essa obra do autor Nicholas Carr. Escrito em 2009 com o título original de Does IT Matter? o livro traz uma visão histórica interessante, principalmente agora passado alguns anos, em que podemos de fato ver o percentual de acerto e erro do autor.
Lembro bem da época que ele escreveu o artigo para a revista da Harvard com o título IT Doens't Matter ou em português TI não importa. Na época gerou discussões acaloradas entre a comunidade de gestores de TI.



Primeiro

Independente de sua opinião sobre se ele está certo ou errado a Visão de Carr é interessante, ele coloca alguns pontos no livro que são chaves para qualquer gestor, não só de TI.
Abaixo apresento algumas passagens que considero importantes para a reflexão dos profissionais da área de TI.

Pílulas de Gestão do Livro

"O que torna um recurso empresarial verdadeiramente estratégico não é sua onipresença, mas sua escassez"

Nesta frase o autor sintetiza sua visão sobre TI, segundo ele a partir do momento que todos começam a ter acesso ao mesmo nível de automação, informações e velocidade o diferencial que poderia ser criado esvai.

Acredito que é uma forma pragmática de entender o uso da TI, no entanto acredito que aqui o autor deixa escapar um detalhe: não é a tecnologia que faz seu diferencial, mas sim a estratégia que ela suporta.

Apesar que mais a frente no livro e volta a enaltecer, de uma certa foram, a estratégia, mas nesse caso minha discussão com ele é que a onipresença por si só não elimina as barreiras. Um exemplo disso são as empresa de commodities que compartilham de recursos similares - onipresentes - mas devido a estratégia tem resultados diferentes.

"O Poder da TI é superior à maioria das necessidades das empresas a que ela satisfaz, aliado a uma queda vertiginosa do custo dos produto em TI"

Aqui é um ponto interessante, é fato que o custo de comprar produtos bons em TI caiu, e certamente os avanços da industria tanto de processadores quanto dos produtos finais ( desktop, impressora) realmente hoje entregam funcionalidades acima do necessário para os Clientes. Aqui entra um ponto interessante para pensarmos: Como será que os Serviços que suportam essa infra estão? como já disse em outros posts, percebo que a área de TI é por vezes refém da qualidade, querendo atingi-la a qualquer custo.

"Quando um recurso torna-se essencial para a competição  mas inconsequente para a estratégia, os riscos que ele gera tornam-se mais importantes do que as vantagens que oferece"

Se você lembra da época dos apagões lhe faço uma pergunta: quantas empresas tinham sua contingência elétrica pronta? muito poucas.

Na época houve uma grande corrida para locação e compra de geradores, comprovando a visão de Carr. Por darmos como certo o recurso energia elétrica, acabamos por ignora-lo para o planejamento das operações, no entanto a sua falta gera um alto impacto aos negócios.
Não acredito que possamos dizer que a TI está igual ao mercado de energia elétrica, primeiro porque a TI ainda não possui padrões genéricos tão fortes como a o mercado elétrico e segundo, ela não é uma tecnologia de ruptura comparável a energia elétrica, no entanto essa comparação nos faz pensar sobre como fazemos a gestão da TI nas empresas no Brasil.

Por fim, percebo que o foco do autor está mais ligado a falar sobre as infra-estruturas da TI e não sobre o eco-sistema, pois acredito que o grande valor que as empresas poderão captar nos próximos anos está em como irão estruturar suas operações de suporte e entrega de serviços de TI e não TI.

Não é mais uma questão de como fazemos, mas sim porque fazemos.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Evite "O Efeito Bannister" na sua Carreira Profissional

Caros, recentemente comentei que iria explicar os cuidados que temos que ter com o efeito Bannister em nossas carreiras profissionais. Sei que estou um pouco atrasado, mas o importante é que agora cheguei.

Primeiro quem é Roger Bannister?

Atleta e médico inglês, Roger Bannister nasceu a 23 de março de 1929, em Harrow, Middlesex. Desde a adolescência, destacou-se como atleta, o que não impediu que seguisse os estudos com sucesso. Aos 17 anos, entrou na Universidade de Oxford para estudar Medicina, mas dedicou todo o tempo livre aos treinos de corrida. Tornou-se um cotado corredor de meia-distância e destacou-se na prova de uma milha.

Até aqui mais um caso de atleta-estudante, mas o interessante não é o que Bannister fez, mas si como fez.

O Mito da uma milha

Por volta da década de 50 começou a se criar um mito sobre a possibilidade ou não do ser humano percorrer uma milha (aproximadamante 1,6 km) em menos de 4 minutos. De fato existiam tratados médicos comprovando que o coração não aguentaria  que o pulmão não aguentaria, que os músculos não suportariam tal carga. Ou seja, todos os especialistas da época concordavam: IMPOSSÍVEL!

O Mito Cai, Verdades desmoronam

Mas em 1954 no dia 6 de maio finalmente bateu a marca dos 4 minutos, ao percorrer uma milha em 3 minutos, 59 segundos e 4 décimos. A corrida teve lugar na pista de Iffley Road, na Universidade de Oxford. Você pode conferir a corrida no vídeo abaixo, narrado pelo próprio Bannister: 


Mas o que isso tem a ver com minha carreira?

Acredito que enfrentamos em nossas carreiras profissionais  muitas verdades como a que Bannister enfrentou na época. 
Especialistas que tem a verdade sobre o certo e o errado, costumes que explicam práticas improdutivas ... Por vezes podemos recuar e desistir de tentar quebrar estes mitos.
Esse momento é o Efeito Bannister, quando o status quo ganha status de verdade unilateral. 
Perceba que Bannister usou seus colegas de equipe para realizar esta conquista, ou seja, foi uma conquista de equipe. 

"O número 1 é muito pouco para se almejar grandes feitos" 
John C. Maxwell

Lembre que o principio é acreditar que pode ser diferente, nem melhor nem pior! Só diferente e com isso buscarmos as alternativas viáveis.
Tudo começa com uma pergunta: 
  • Esta é a única forma de fazermos isso? 
  • Se fosse possível fazer diferente, como seria?

Vamos em frente mudar o mundo, 

começando por mudar a crença sobre o que nós podemos realizar!



quarta-feira, 5 de junho de 2013

O Futuro das Operações de TI - Yes, is coming!

Como todo mundo gosto de ponderar sobre o que seremos daqui alguns anos? estaremos fazendo as mesmas coisas? e com foco nisso fiz uma pequena apresentação  agora com áudio a pedido do meu Compadre Roberto Cohen, que coloca um pouco sobre a minha visão da gestão de TI no futuro.

Essa apresentação é feita com Prezi um aplicativo muito interessante de trabalharmos para termos uma visual diferente, mas confesso, da um pouco mais de trabalho, não somente pela forma de fazer que é diferente, mas sim porque temos que queimar um pouco de fosfato para chegarmos no modelo e forma ideal, algo que no Powerpoint já vem bem mais formatado.

Confira abaixo, espero que gostem! ou não... mas o mais importante é que comentem! :-)

Mas antes Aumenta o SOM para ouvir o Cid Moreira Open Source!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Verdadeiro Problema da Escassez de Mao de Obra: Falta de Produtividade

Por um bom tempo tenho visto reportagens e matérias sobre o problema de mão de obra no mercado brasileiro, especialmente em TI.

Ontem mesmo tivemos uma reportagem sobre inflação no jornal nacional (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/05/inflacao-volta-sobre-em-abril-e-eleva-preocupacao-entre-oeconomistas.html) aonde uma das economistas entrevistadas comentou que devido ao constante aumento do custo da mão de obra o setor de serviço, responsável  por quase 70% do PIB Brasileiro, é de fato o mais atingido pelo crescimento da inflação.

Mas ainda tentamos encher o Balde (Prometo fazer um Post em Breve sobre a História do Balde nas Corporações)

Recentemente tive acesso a uma pesquisa feita pelo IDC aonde foi perguntado a mais de 300 CIOs qual era na opinião deles o maior desafios para os próximos anos para a gestão da TI.
Era uma questão de múltipla escolha, mas acima de 50% dos entrevistados escolheu a opção de: Atrair e reter talentos, como sendo um dos grandes desafios de sua gestão.

Logo após a mesma pesquisa questionou ao CIO qual era a sua principal estratégia para driblar a falta de mão de obra no mercado de TI, por volta de 40% dos CIOs colocou que as estratégias principais eram:

1- Terceirizar o serviço
2- Realocar colaboradores de outras áreas para a TI formando internamente.

Vejam que ainda tentamos encher um balde furado, para evitar que este balde fique sem água aumentamos a vazão ao invés de taparmos o furo.

Vendo o Problema  Como ele É
Defendo que o verdadeiro problema que temos não e falta de mão de obra ou problema na formação de profissionais, mas sim que temos um modelo de operação na TI que esta ultrapassado. É preciso reinventar a forma como modelamos nossa operação com foco em manter a qualidade que conquistamos, elevando também a produtividade.

É impossível não buscarmos formas de fazer mais com menos nos dias de hoje!

Para iniciar sua busca da produtividade, minha primeira sugestão é que você defina os indicadores  que vai adotar, abaixo seguem alguns exemplos:

- Incidentes por técnico
- Custo da operação por incidentes atendidos
- Percentual de incidentes resolvidos em ate 1 hora

Após isso comece a trazer o assunto produtividade as suas reuniões junto a equipe, faca com que eles saibam que esse assunto veio para ficar e por fim estabeleça uma meta para atingir a produtividade, saiba que Gerenciar é estabelecer e atingir metas, se você não tem metas você não está  gerenciando.

Este início já começaria a fazer você e sua equipe a se incomodar, a buscar novas formas de aumentar a produtividade da equipe.

Não sabe por onde começar, comece aqui: www.mefos.com.br


Outra dica é que tal começar em uma sessão presencial? Por isso que iremos fazer ainda neste mês um evento focado neste assunto! Clique aqui e conheça o evento será um prazer te ajudar!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Cuidado com a Solução de Primeiro Nível, Ela pode te enganar!

10 de cada 10 gestores de serviços lhe dirão que uma das métricas mais importantes para sua operação é o percentual de incidentes ou chamados que sua equipe consegue resolver no primeiro nível de atendimento.

Isso se deve a crença que ao resolvermos um chamado nesta camada da operação estamos sendo mais ágeis, aumentando a satisfação do do usuário e acima de tudo provando o valor do Service Desk como um catalizador da produtividade da empresa.


Tudo muito bonito e elegante, mas realmente existe um ponto que me preocupa!

Veja como exemplo o desbloqueio de senha. Algo corriqueiro e comum na maioria das operações de Suporte. Quando o usuário tem seu acesso a rede corporativa bloqueado, normalmente ele é orientado a ligar para o Service Desk para que então seja liberado novamente seu acesso ao dados da empresa.

Normalmente este procedimento dura questão de segundos, mas sua repetição em algumas operações pode chegar a mais de 30% do volume total.
Veja que aqui temos um exemplo perfeito de uma atendimento de primeiro nível, rápido, ligeiro e eficaz correto? ...ou quem sabe ainda não.

Temos que cuidar para não cairmos na armadilha de mantermos essas chamados fáceis de serem resolvidos, simplesmente pelo fato que queremos manter um percentual de solução no nível 1 alto. A grande pergunta é: Será que a única forma de resolver esse incidente é atendendo ao usuário? Será que todo esse processo de ligar, esperar, ser atendido não é moroso na velocidade do nosso negócio? Como podemos automatizar essa demanda?

Mas em alguns casos essas perguntas não são feitas e acabamos por mantermos esse tipo de chamado como "refém" em nossas operações, simplesmente pelo fato de mantermos o indicador de primeiro suporte alto.

Convido você a olhar com carinho os tipos de chamados que sua equipe resolve no primeiro nível e fazer perguntas importantes como:

1- Essa é a única forma de atender esta demanda?
2- É viável eliminar desperdícios como: Espera, Excesso de Demanda, Transporte do Chamado além do fluxo ótimo do processo?

E com isso encontre formas de criar uma nova categoria de grupo resolvdor em sua operação: Automatizado.


Espero que você encontre boas idéias para melhorar o seu Centro de Suporte, afinal como Diria Thomas Edison:

"Há uma forma de fazer isso melhor - encontre-a."